26 abril 2012

Hart Of Dixie - Como não amar?


    Nessa semana de clima chuvoso e maravilhoso resolvi me jogar numa maratona que fazia um tempo que queria fazer: assistir aos 19 episódios que já foram ao ar da série da coisinha pequenininha que é a Rachel Bilson, "Hart of Dixie".
      Nem tinha lido muito a respeito, mas minha  intuição me fez ter vontade de ver essa série, apesar de não dar muito crédito. Afinal, minhas exigências dramáticas são um pouco exigentes hoje em dia... talvez.
     Mas olha só, a surpresa foi ótima. "Hart of Dixie" é daquele tipo de série leve, engraçada e com uma pitada de canalhice inocente à la "Vampire Diaries".
     O primeiro episódio meio que assusta, porque tem aquelas tramas rocambolescas mexicanas, tipo médica sem coração que herda clínica no Alabama de pai que nem sabia que existia. Enfim, mas lá pelo meio do episódio a gente já se apaixona pela cidadezinha Bluebell, uma espécie de Stars Hollow caipira, e esquece como começou essa história.



     Resumindo, Hart of Dixie conta sobre a médica patricinha Zoe Hart, que parte de Nova York para o Alabama, quando não consegue uma bolsa para se tornar cirurgiã e recebe o convite para trabalhar nessa cidade no fim do mundo. O chefe do hospital diz que ela precisa fazer um ano de clínica geral, para aprender a se relacionar com os pacientes. E, ainda por cima, ela leva um pé do namorado de seis anos.
      Então chegando na cidadezinha pitoresca, ela encontra o prefeito que não faz nada (que também é ex-jogador de futebol americano) Lavon Heyes, o bonitão chucro porém fofo Wade, o galã par perfeito chato George e sua noiva cínica Lemon, e o médico concorrente Dr. Breeland (pai da Lemon, claro).
      Depois de conhecer essa galera, ela descobre também que o velhinho que a convidou para a cidade é pai dela e que ele, bom, morreu. Ufa!
    O melhor de tudo é que o roteiro vai se acertando com o passar dos episódios. Alguns personagens que estavam ficando irritantes foram “consertados”. Por exemplo a Lemon (que acha que a Zoe quer roubar o ‘homi’ dela) ganhou uma razão para ser tão mala, já ficamos sabendo que sua mãe abandonou-a e ela precisou cuidar da irmã mais nova, assumir as responsabilidades da casa, blá blá blá.
       Acho que a série tem super futuro para muitas temporadas. Está desenvolvendo bem seus plots e mitologias, a exemplo da cidade de Gilmore Girls, com festivais bizarros, jacarés e corridas de tartarugas. Além de tornar os personagens bem coerentes e amáveis, principalmente a protagonista. Ah, eu já viciei.

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